Olivier Joannen foi condecorado “Chevalier Dan’s L’ordre des Artes et des Lettres” em novembro do ano passado por Franck Riesler, Ministro da Cultura Francês.
O galardão tem o objetivo de distinguir e recompensar todos os profissionais que se destacam pelas suas criações artísticas. A Pierre Frey mantém o know-how herdado do século XIX, que faz parte da tradição francesa por excelência, tendo orgulho de ver o trabalho excecional do seu artesão premiado nesta edição.
Como é que tudo começou
Olivier Joannen começa a trabalhar como artesão aos 17 anos e escolheu a área da tecelagem, uma profissão cada vez mais rara, tornando-o assim o único a ter o know-how de especialista na Pierre Frey. Foi formado por um Meilleur Ouvrier de France (profissional distinguido com um prémio único e de prestígio em França) e por um mestre em arte.
Toda a formação foi importante para adquirir conhecimento e ferramentas que o fizeram evoluir e atingir um nível bastante elevado na sua área, desde o primeiro processo de fazer os nós nos diferentes fios, como conduzir os teares para tecelagem manual e até mesmo o mais complicado, conduzir teares jacquard para veludo ou damasco.
A mestria
O trabalho de Olivier Joannen, particularmente complexo, não se baseia apenas na técnica, mas sim na envolvência emocional e física do próprio artesão com o seu trabalho. O seu método revela-se rigoroso, pois para além de exigir força, requer a organização de características como a delicadeza, o rigor e a paciência.
CURIOSIDADE
Olivier Joannen tece uma média de 200 metros de veludo de seda por ano a uma taxa de 1 metro por dia, enquanto um artesão moderno pode produzir até 500 metros por dia ao conduzir 10 máquinas simultaneamente.